(Fonte: http://hypescience.com/wp-content/uploads/2011/09/320.jpg)

Peiote é um cacto que obtém sua energia alucinatória da mescalina. Como alucinógeno, a mescalina se liga aos receptores de serotonina no cérebro, produzindo sensações elevadas e visões caleidoscópicas.
Grupos indígenas no México usavam peiote em cerimônias durante milhares de anos, e a mescalina têm sido muito utilizada por tribos da América do Sul para os seus rituais. Peiote tem sido objeto de batalha em tribunal por causa de seu papel na prática religiosa. Alguns estados americanos permitem a posse de peiote, mas somente se ligada a cerimônias religiosas.
https://www.youtube.com/watch?v=MrbD3VMRouo



O oxi, abreviação de oxidado, é uma mistura de base livre de cocaína, querosene - ou gasolina, diesel e até solução de bateria -, cal e permanganato de potássio. Como o crack, o oxi é uma pedra, só que branca, e é fumado num cachimbo. A diferença é que é mais barato e mata mais rápido.
pedra tem 80% de cocaína, enquanto o crack não passa de 40%. O oxi veio da Bolívia e do Peru e entrou no país pelo Acre, a partir dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia. Hoje está em todos os estados da Região Norte, em Goiânia e em Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e acaba de chegar a São Paulo. No Rio, os primeiros relatos de que a pedra pode ser encontrada na capital também já começaram a aparecer. Mas a polícia ainda não registrou apreensões.

Estado que faz fronteira com o Peru e a Bolívia - os maiores produtores de cocaína do mundo - e ainda próximo à Colômbia, o Acre há tempos virou rota do tráfico internacional. De uns anos para cá, a facilidade com que a base livre de cocaína cruza as fronteiras fez com que o oxi tomasse conta da capital e de pequenos municípios. A pedra age rápido: viciados dizem que não leva 20 segundos para sentir um "barato" e que em cinco minutos a pessoa já está com vontade de usar de novo. Fumado, geralmente em latas de bebida ou em cachimbos como os que servem para o crack, o oxi tem potencial para viciar logo na primeira vez e é uma droga barata: é vendida em média por R$ 5 e até R$ 2.

- Quando a Bolívia se tornou produtora, o preço caiu e a cocaína se difundiu no Acre. A realidade é que o oxi é barato, está espalhado por Rio Branco e tem potencial para se espalhar por todo o Brasil, já que a base livre de cocaína está em todos os estados do país e já foi apreendida em todos os lugares. O oxi não precisa de laboratório para ser produzido, e isso facilita a expansão - diz Maurício Moscardi, delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal no Acre, que em 2010 apreendeu no estado quase 300 quilos de base livre de cocaína.





Nenhum outro país do mundo consome tanta anfetamina como o Brasil: são mais de quatro toneladas por ano, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). A substância está presente na maioria dos inibidores de apetite. E para "perder" peso rapidamente, muitos esquecem que podem "perder" também a vida com fórmulas mirabolantes.

A anfetamina é uma substância química que estimula o sistema nervoso. Com ela, o organismo funciona em alta velocidade, o coração acelera, a pressão sanguínea sobe e o cansaço desaparece. Diante desse quadro, a pessoa fica confiante, agitada e sem apetite. E pior: pode causar dependência. 

Ainda segundo a OMS, um milhão e meio de brasileiros já consumiram a droga, com orientação médica. Mas seu consumo também é feito de forma irregular.

O vício pode vir com apenas seis meses de uso. Por isso, os inibidores de apetite precisam de receita.

No entanto, conseguir a medicação sem receituário, ou com uma receita falsa é recorrente em grandes cidades como São Paulo. 



    
                                                                                                                                        

As anfetaminas são drogas estimulantes, ou seja, estimulam o sistema nervos central, provocando aumento das capacidades físicas e psíquicas. Os efeitos que podem ser sentidos no corpo são: dilatação da pupila, aumento da pressão sanguínea,     aumento do número de batimentos cardíacos.
Anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Foi sintetizada pela primeira vez em 1887, na Alemanha. Quarenta anos mais tarde começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e branquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, a droga foi lançada na França com o nome de Benzedrine, na forma de inalador indicado como descongestionante nasal. Em 1937, foi comercializada na forma de comprimido para elevar estados de humor. Durante a Segunda Guerra Mundial foi utilizada pelas tropas alemãs para reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate.

O controle da comercialização iniciou por volta do ano de 1970, quando as anfetaminas passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande
excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. As anfetaminas provocam dependência física e psíquica, o uso freqüente pode ocasionar tolerância à droga e diante da suspensão poderá ocorrer também a síndrome de abstinência.
As anfetaminas são facilmente encontradas em farmácias e usadas principalmente em regimes de emagrecimento e como estimulante, pois inibe a fome e proporciona euforia, maior resistência e melhor concentração, porém as farmácias são obrigadas a vendê-las sob prescrição médica.
As anfetaminas interferem na dopamina e noradrenalina, que são neurotransmissores do  Sistema Nervoso. Essas drogas agem aumentando a liberação e diminuindo a recaptação desses transmissores. Com isso, aumenta a quantidade dessas substâncias e suas funções ficam exarcebadas no organismo.
A dopamina e noradrenalina possuem várias funções fisiológicas e comportamentais. Os estados de apetite, saciedade, vigília e funções psíquicas estão envolvidos. A ingestão de anfetamina causa insônia, perda de apetite e um estado de hiperexitabilidade. A pessoa se torna muito ativa, inquieta, e extrovertida.
No caso de uma dose excessiva, os efeitos se acentuam e a pessoa pode se tornar muito agressiva e ter delírios. Ocorre também aumento da temperatura, que em alguns casos pode levar a convulsões.

A anfetamina produz efeitos também fora do Sistema Nervoso. Nos olhos, ela provoca dilatação da pupila. No coração, há taquicardia e ocorre
aumento da pressão arterial.




Fontes : http://www2.unifesp.br/dpsicobio/drogas/anfeta.htm
http://www.brasilescola.com/drogas/anfetaminas.htm
https://www.google.com.br/search?q=droga+anfetamina&espv=2&biw=1366&bih=623&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI-8Gf2ZLcyAIVQ46QCh3i9AXN#tbm=isch&q=tipos+de+drogas+mais+usadas&imgdii=nA4O5XJILzXOlM%3A%3BnA4O5XJILzXOlM%3A%3B--Th5zIkk2a6QM%3A&imgrc=nA4O5XJILzXOlM%3A


Dos antigos êxtases xamânicos visionários aos relatos de Aldous Huxley ou Carlos Castaneda, a mescalina representa uma das mais velhas substâncias psicodélicas utilizadas pelo homem. Isolada pela primeira vez em 1896 pelo químico alemão Arthur Heffter a partir de uma espécie de cacto – o peiote – este poderoso e secular alcalóide carrega uma história impregnada de folclore, batalhas, ciência e religião.






A mescalina (3,4,5-trimetoxifeniletilamina), substância pertencente à família das feniletilaminas, é o mais antigo composto químico psicodélico já isolado e sintetizado pelo homem. Antes mesmo do LSD, consagrado como a substância expoente do grupo, invadir os laboratórios e as mentes inquietas de um sem-número de pesquisadores, ela já havia ocupado uma diversidade de frentes de investigação. Aproximadamente 50 anos antes da descoberta do ácido lisérgico pelo químico suíço Albert Hofmann, uma estranha e misteriosa substância foi isolada a partir de um cacto nativo da região norte mexicana e parte dos Estados Unidos.

Arthur Heffter, um químico farmacologista alemão, desenvolvia uma investigação que procurava identificar os princípios ativos do cacto conhecido como peiote (Lophophora williamsii, na época ainda Anhalonium williamsii), uma planta cuja ingestão produzia efeitos alucinógenos e era há muito utilizada por uma diversidade de comunidades indígenas mexicanas e estadunidenses. Durante tal investigação, que só foi possível em função de um primeiro estudo do cacto desenvolvido pelo farmacologista alemão Ludwig Lewin, o cientista pôde isolar uma série de alcalóides: anhalonina, anhanolidina, pelotina, loforina e mescalina. 

  Para a continuidade da pesquisa, Heffer administrou doses dos agentes em experimentos com animais e até mesmo em auto-experimentos. Como resultado dos exames clínicos (que inclusive valeram a Heffer o título de primeiro psiconauta da história) o químico obteve a descoberta da primeira molécula psicodélica conhecido pelo homem: a mescalina. Mais tarde o mesmo químico foi identificado, em menos concentração, em outras espécies, como o cacto San Pedro (Trichocereus pachanoi) e o wachuma (Trichocereus peruvianus), encontrados na América do Sul e Central.





Fonte:  http://avisospsicodelicos.blogspot.com.br/2009/06/mescalina-molecula-magica-do-peiotismo.html

É conhecido pelo nome de "óxido" ou "oxi" o entorpecente obtido da mistura da pasta base de cocaína com querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado em construções.
A droga é geralmente consumida numa mistura com o cigarro comum ou com o cigarro de maconha, ou ainda fumada em cachimbos de fabricação caseira, como o crack. O nome oxi, uma abreviação de "óxido" ou "oxidado", vem do fato da droga liberar uma fumaça escura ao ser usada, deixando um resíduo marrom, de cor semelhante ao da ferrugem (oxidação) nos metais.





O oxi age no sistema nervoso, proporcionando sensações variadas que dependem das características do usuário, podendo proporcionar desde prazer e alívio até angústia e paranoia. Seu uso prolongado aumenta as chances de doenças como cirrose e o acúmulo de gordura no fígado.


Fonte: http://www.infoescola.com/drogas/oxi/



Nome: L.B.M. mãe de dependente químico em recuperação
           Idade: 56 anos

Tipo de Tratamento: Tratamento de Drogas
Parecia um sonho, ou melhor, um pesadelo.  Quando dei por mim, estava no olho do furacão.  Olhei ao redor, procurei aquele garotinho esperto, inteligente, brilhante e não o encontrei.  Quem encontrei  não me pertencia.  Não era meu filho. 
E foi assim que com muito sofrimento assumi a dependência química de meu filho.  Eu, que não imaginava o que era isso, que achava que só acontecia com os outros, que criticava aqueles que não tomavam conta de seus filhos que usavam drogas, que não tomavam providências....Agora eu precisava gerenciar uma situação e não estava absolutamente preparada para ela. 
Não sabia o que fazer e enquanto eu não sabia o que fazer, meu Dependente Químico sabia muito bem.  E como!!!  Manipulava-me com uma facilidade.!!! Eu, sofrida, amargurada, decepcionada, cedia a tudo isso.  Ele fortalecido pelo uso, cada vez mais ditava ordens.  Com apenas 14/15 anos já se sentia dono de si, de sua vida e eu, esperando por um milagre, permanecia estagnada. “Isso passa”, diziam alguns.  E eu me apeguei a essa “verdade”, para não precisar lidar com a decepção, com a mágoa, com a raiva de ter meu filho escolhido outro caminho. 
E os anos foram passando e a situação se agravando.  Enquanto ele estava cursando o Ensino Médio em uma boa escola, conseguiu administrar o uso.  Quando o Ensino Médio acabou, ele conseguiu entrar em uma boa faculdade.  Achamos que nossos problemas estariam resolvidos.  Pelo contrário.  Aí sim é que eles cresceram avassaladoramente. 
Já nessa época eu e meu marido havíamos procurado uma psiquiatra e ele estava a seus cuidados.  A Faculdade era uma esperança de ele se acertar, de encontrar uma motivação, mas não foi o que aconteceu.  Pelo contrário.  O uso se intensificou, nossa casa foi ficando cada vez mais um inferno, não tínhamos coragem de sair, procurávamos controlá-lo, mas tudo em vão.  Os pais, nessa fase, não conseguem ter vida própria.  Ficam atrás do Dependente Químico como se fossem uma sombra, na vã esperança que conseguirão controlar seu vício. 
Como ele não conseguiu continuar a faculdade, pois só dormia, ficava prostrado e quando se levantava era para ir atrás da droga, a psiquiatra indicou acompanhamento de um Acompanhante Terapêutico, o que de nada adiantou.  Surgiu então a temida palavra “internação”.  E ele foi internado, por duas vezes, com tratamentos de 30 dias, mas de nada adiantou.  Seu prazo máximo de ficar sem uso era de 30 dias. 
Em meio a tantas dificuldades, passamos a freqüentar o grupo de apoio.  O Amor Exigente fez uma grande  diferença, pois lá aprendemos a lidar com a situação, a conhecer mais sobre dependência química e tudo o que envolve essa situação que destrói tanto a vida do dependente como a das famílias.
Como se nada funcionasse, terapia, tratamentos alternativos, Acompanhamento Terapêutico, acompanhamento psiquiátrico, medicamentos e tudo o mais que alguém sugerisse, resolvemos internar novamente nosso filho, dessa vez uma internação mais longa, que propiciasse a ele uma maior consciência de seu problema e que o mantivesse por mais tempo longe das drogas, para que ele pudesse entender que poderia viver sem elas.
Assim, chegamos a CT CANTAREIRA, indicado por um grande amigo.
Ali deixamos nosso filho e depositamos nossas esperanças que tudo poderia ser diferente.  E realmente foi, pois sentimos que podíamos confiar nas pessoas que lá estavam.  Sentíamos o empenho para que o tratamento surtisse efeito. 
E assim meu filho permaneceu internado.  O tempo? Isso para nós não pode contar.  Temos que nos basear somente em seu comportamento, em sua conscientização da doença e de sua real proposta de mudança. 
O CT Cantareira proporcionou ao meu filho conhecer mais sobre ele mesmo.  Entender suas limitações, suas angústias, suas frustrações. Deu a ele ferramentas para manter a sobriedade.  Permitiu-lhe vislumbrar um amanhã.  Voltar a sonhar, a ter perspectivas de futuro.  Isso seria algo inimaginável há 2 anos atrás.  
Hoje, 2 anos e meio  após conhecermos o André, a Flávia, o Fábio e outros terapeutas que fizeram a diferença na vida de nosso filho, podemos dizer, com certeza, que sua recuperação deveu-se em grande parte a eles, à dedicação, empenho e principalmente, por acreditar que ele poderia fazer diferente, que poderia se transformar, retomar sua vida.  Nosso filho está sóbrio há 1 ano.  Hoje, trabalha como terapeuta no CT Cantareira e dedica-se a outros Dependentes Químicos, que como ele,  chegaram lá, sofridos, sem esperança e sem vontade de continuar a viver. 
Hoje temos a confiança que todos podem vislumbrar um futuro, que as drogas não são o fim, mas sim a oportunidade  de um recomeço, já que o impulso para o uso foi um vazio existencial muito grande.   Para isso é necessário que a estratégia de abordagem terapêutica seja a mais acertada possível, que o paciente se envolva no tratamento e que queira abandonar o vício,  que a família se conscientize da doença de seu Dependente Químico e siga as orientações da Clínica/Grupo de Apoio e Terapeutas e finalmente, que todos busquem com mais determinação sua espiritualidade.

A você que agora lê esse depoimento, acredite que vai dar certo. O primeiro passo já foi dado. Você está buscando ajuda.  Sozinhos não  conseguimos.  Juntos  somos mais fortes.

Prof Sabrina

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